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PATOLOGIAS

Algodistrofia

A Algodistrofia, neste momento chamada Síndrome da dor Complexa Regional Tipo I (SDRC I) é caracterizada por fenômenos dolorosos, inchaço e atividade nervosa simpática incomum no membro afetado. A dor é desproporcional à causa desencadeante. A distrofia geralmente é desencadeada por trauma, às vezes inferior (entorse, ferimento ). As vias nervosas da dor são interrompidas e enviam sinais anormais de dor ao cérebro, com ardência ou dor equivalente ao calor. A pele pode variar em aparência, textura, coloração e temperatura.

Sintomas

A dor significativa do tipo queimadura é geralmente vista ocorrendo na área do trauma principiante. A dor é muitas vezes desproporcional ao trauma inicial e dura extremamente mais do que o pressentido. O inchaço pode ser local ou cercar totalmente o membro. Pode haver anormalidades no crescimento do cabelo e nas unhas. A pele é geralmente mais quente no lado acometido, às vezes brilhante e suave. A mão em questão é dura. Estes sintomas são variáveis ​​ em seriedade e durabilidade  para cada paciente.

Diagnóstico

Não há uma possibilidade simples de afirmar o diagnóstico de RSDS. Os pacientes são minuciosamente examinados pelo médico, com uma conversação e um exame clínico íntegro. Raios-X ou tomografia computadorizada são capazes de auxiliar no diagnóstico. A cintilografia nuclear geralmente confirma o diagnóstico, com margem de erro não desprezível.

Tratamento

O diagnóstico e tratamento precoces parecem restringir a duração dessa síndrome e proporciona a oportunidade máxima de recuperação. O tratamento precisa ser apropriado caso a caso, dependendo da razão inicial e da importância dos sinais. Os principais pontos deste tratamento são: o tratamento da dor, doses efetivas, a preservação da mobilidade articular, a redução do edema. 

Reabilitação – Um planejamento evolutivo de mobilização suave das articulações em questão pode auxiliar a manter ou resgatar uma função da mão. Banhos de contraste, imersão alternada em água quente e fria, pressoterapia, utilização de órteses de repouso, fisioterapia, são todas as técnicas utilizadas com o objetivo de tratar esta síndrome. 

Suporte Psicológico – A síndrome dolorosa e duradoura pode possuir profundas implicações psicológicas para os pacientes e suas famílias. Uma proporção significativa desses pacientes possui síndrome depressiva, impaciência ou transtorno de estresse pós-traumático expressivo. 

Tratamentos de Medicação – O propósito dos analgésicos é restringir a dor, cuja persistência é um coeficiente agravador. As drogas antidepressivas atuam em tão alto grau no componente da dor do nervo periférico quanto nos transtornos de humor (síndrome depressiva). Os remédios anti-inflamatórios são capazes de auxiliar à minimizar o inchaço local ou regional. Outras drogas são capazes de serem utilizadas, como vasodilatadores ou alfa-bloqueadores, como injeções. 

A opinião de um médico especializado no tratamento da dor é por vezes solicitada, com um acompanhamento em um centro médico.